domingo, 14 de agosto de 2011

Dias e dias

Há dias que tudo parece mais complicado que o normal.

Há dias que o ar que respiramos parece estar mais pesado e mais difícil de ser inalado.
Há dias que a água que tomamos parece ter o gosto amargo da ferrugem ou simplesmente, gosto de ressaca.
Há dias que um motivo tolo nos faz pensar que o que vale a pena se resume a nada.
Há dias que achamos tudo muito relativo.


Há dias que nem tudo é tão complicado quanto a gente pensa que é.

Há dias que o ar que respiramos pesa porque só percebemos a necessidade dele quando ele está escasso.
Há dias que a água que tomamos tem um gosto estranho porque ela não mata a sede a nossa alma.
Há dias que tudo vale a pena.
Há dias que o nosso pensamento é concreto, convicto, e que nada nos faz mudar de opinião.


Há dias que a gente fica confuso e já nem sabe mais classificar o que a gente pensa.


Há dias que buscamos mudanças em nossas vidas.
Há dias que nos gostamos tanto que sequer pensamos na hipótese de mudar algo, ou que algo mude em nós.
Há dias que enfrentamos muitas dificuldades e ganhamos algumas derrotas.
Há dias que nós nada enfrentamos, e por isso acabamos perdendo algumas vitórias.

A certeza que eu trago comigo, é que devemos vivenciar todos esses dias sabendo que eles são únicos,  são completamente diferentes, serão inigualáveis, e que independente da classificação que atribuirmos à eles, esses dias jamais voltarão, serão irrecuperáveis.
Portanto, sinta o dia. Viva o dia. Colha o dia.
Dizemos: "Nada como um dia após o outro." E nenhum dia é igual a outro dia, mas em todos os dias devemos abusar do sentimento mais nobre.
Todo dia é dia de amar; todo dia é dia de ser amado.
Todo dia vale a pena amar; todo dia vale a pena ser amado.
Essa atitude é capaz de modificar todo o futuro.

Gabriel Machado

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